perseguição

Convocar Stedile para CPI é mais uma etapa da criminalização do MST, diz movimento

Para o MST, cada vez mais a CPI tem se revelado uma cortina de fumaça para tentar apagar os crimes e o triste legado de destruição ambiental, assassinatos no campo e ódio de classe do bolsonarismo

Matheus Teixeira/MST
Matheus Teixeira/MST
MST reforçou a legitimidade das ações coletivas que reivindicam política pública de reforma agrária, fruto das necessidades concretas das famílias Sem Terra

São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) avalia que a convocação do João Pedro Stedile para a CPI do MST é mais uma etapa da criminalização dos trabalhadores do campo. “A CPI do MST, cada vez mais, tem se revelado uma cortina de fumaça para tentar apagar os crimes e o triste legado de destruição ambiental, assassinatos no campo e ódio de classe do bolsonarismo”, diz trecho de nota divulgada nesta quarta-feira (21).

Nessa terça-feira (20), parlamentares da Bancada Ruralista e do bolsonarismo aprovaram a convocação do integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile. A liderança deverá prestar depoimento à comissão, mas ainda não há data definida. Os requerimentos aprovados foram apresentados por parlamentares do União Brasil, PL e PP, partidos aliados do agronegócio e do bolsonarismo.

O economista é reconhecido mundialmente como referência e autoridade no tema da questão agrária no Brasil e no combate a injustiças sociais.

O MST reforçou a legitimidade das ações coletivas que reivindicam política pública de reforma agrária, fruto das necessidades concretas das famílias Sem Terra. E “resultado de uma acintosa e secular concentração da propriedade da terra”.

Além disso, que a a comissão tem se revelado, cada vez mais, “uma cortina de fumaça na tentativa de apagar os crimes e o triste legado de destruição ambiental, assassinatos no campo e ódio de classe do bolsonarismo”.

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