Consórcio Nordeste enviou 336 policiais militares a Brasília
Devem desembarcar em Brasília policiais do Ceará (70), da Bahia (70), do Rio Grande do Norte (30), do Piauí (40), de Alagoas (50) e do Maranhão (76)
Publicado 09/01/2023 - 19h39
São Paulo – O Consórcio Nordeste, formado pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, enviou nesta segunda-feira (9) 336 policiais militares para ajudar na segurança de Brasília após a invasão de terroristas bolsonaristas, que depredaram as sedes dos Três Poderes da República neste domingo (8).
Ainda ontem, durante reunião extraordinária do Fórum Nacional dos Governadores, os mandatários do Nordeste se comprometeram em apoiar a manutenção da democracia, colocando as tropas à disposição do governo federal.
Devem desembarcar em Brasília policiais de:
- Alagoas (50)
- Bahia (70)
- Ceará (70)
- Maranhão (76)
- Piauí (40)
- Rio Grande do Norte (30)
O envio de tropas atende a uma portaria editada hoje pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que inclui ainda policiais do Rio Grande do Sul.
Governador da Paraíba e presidente do Consórcio Nordeste, João Azevedo (PSB-PB) afirmou que as cenas de vandalismo que ocorreram ontem na capital federal “ultrapassam qualquer limite de tolerância” e pregou o combate ao “terrorismo”. O total de tropas dos estados do Nordeste ainda pode aumentar, a depender da evolução dos fatos.
Não se podem dizer patriotas os que atacam a Constituição, invadem e depredam as instituições democráticas. As cenas que assistimos hoje em Brasília são inaceitáveis e ultrapassam qualquer limite de tolerância. Terrorismo deve ser combatido com o rigor da lei. Imediatamente.
— João Azevêdo (@joaoazevedolins) January 8, 2023
Assim, antes de se dirigir a Brasília para reunião dos governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a ministra Rosa Weber, presidenta do Supremo Tribunal Federal, Azevedo afirmou que já realizou a desocupação de um acampamento bolsonarista em frente ao Grupamento de Engenharia do Exército, em João Pessoa. A ação atende a uma determinação do ministro Alexandre de Moraes, obrigando a liberação de todas as vias e prédios públicos ocupados por bolsonaristas.