São Paulo – A avaliação positiva (ótimo ou bom) do governo Dilma Rousseff aumentou de 56%, em março, para 59%, segundo pesquisa CNI-Ibope divulgada hoje (29) pela Confederação Nacional da Indústria. É o maior nível de aprovação desde o início do mandato. O percentual de pessoas que consideram o governo regular caiu de 34% para 32%, enquanto o “péssimo” manteve-se em 8%. Ainda segundo a pesquisa, 77% aprovam a maneira de Dilma governar, mesmo nível do patamar anterior. O índice de confiança na presidenta também ficou inalterado em relação a março (72%).

O índice de “ótimo” foi de 12% e o de “bom”, de 47%. No primeiro caso, sobe para 14% na faixa de 40 a 49 anos e para 16% entre pessoas com escolaridade até a quarta série do ensino fundamental. Cai para 10 na faixa de 25 a 29 anos. A aprovação é praticamente igual entre homens (58%) e mulheres (59%)

Em relação à expectativa quanto ao restante do governo Dilma, o índice de “ótimo” e “bom” subiu de 58% para 61%. Outros 25% acreditam em um governo regular, mesmo nível do levantamento anterior, enquanto 10% falam em ruim ou péssimo, percentual que se manteve nas três últimas pesquisas.

 “A melhora na avaliação do governo é puxada pelas medidas econômicas”, diz a pesquisa. De nove áreas pesquisadas, as três que melhoraram em relação a março foram taxas de juros, inflação e impostos. No primeiro item, a aprovação (49%) passou a superar a desaprovação (41%). As áreas mais bem avaliadas foram combate à fome e à pobreza (57%, abaixo do levantamento anterior, 59%), meio ambiente (55%, ante 53% em março) e combate ao desemprego (53%, estável). Mas pioraram as avaliações nas áreas de saúde (de 63% para 66% de desaprovação) e educação (de 47% para 54%).

Na comparação entre os governos Lula e Dilma, praticamente não houve alteração: a avaliação é igual para 58% dos entrevistados, ante 60% em março. Para 16%, o governo Dilma é melhor, enquanto outros 24% preferem o anterior.

Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios, dos dias 16 a 19.