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Advogados afirmam que ‘Estadão’ mente sobre atividades de filho de Lula

Em nota, Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira dizem que jornal da família Mesquita 'confunde, propositadamente, as receitas de empresas com a pessoa física de Luís Cláudio'

João Sal/Folhapress

Advogados dizem que jornal “personifica em Luís Cláudio as atividades de duas empresas distintas”

São Paulo – Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, divulgaram nota no final da tarde em que rebatem publicação da Coluna do Estadão de hoje (1º). Segundo eles, a coluna “mente ao afirmar, referindo-se a Luís Cláudio Lula da Silva, que apenas ‘um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que ele recebeu foi utilizado para o patrocínio de futebol americano’”.

Eles afirmam que o jornal utiliza-se “do maldoso artifício de personificar em Luís Cláudio as atividades que dizem respeito a duas empresas distintas, a LFT Marketing Esportivo Ltda. e a Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda”.

O deputado Paulo Pimenta disse hoje, à RBA, sobre o caso de Luís Cláudio, que “os vazamentos que a imprensa faz são vazamentos criminosos, fora de contexto, para reforçar uma campanha permanente de criminalização e trazer um estigma sobre Lula e seus familiares”.

Ao confundir, “propositadamente”, as receitas dessas empresas com a pessoa física de Luís Cláudio, o diário paulista utiliza “reprovável mecanismo (que) busca tornar verossímil a fantasiosa tese desenvolvida na nota”, dizem os advogados.

Zanin Martins e Teixeira afirmam que as receitas da empresa Touchdown provêm de patrocínio e venda de ingressos, estão devidamente contabilizadas e os referidos impostos estão pagos. “Um exame idôneo das receitas mostraria que foram elas integralmente – e não apenas um pouquinho – canalizadas para a realização do campeonato brasileiro de futebol americano, anual, que compreende despesas com logística, premiações, ajuda de custos aos times”, entre outras destinações relacionadas ao torneio.

Segundo a nota dos advogados, no exercício de 2015 a LFT fez aporte de capital na Touchdown “para permitir a finalização do campeonato àquela época em curso, diante da cessação dos patrocínios, resultante, substancialmente, da campanha leviana e difamatória contra Luís Cláudio e suas empresas”.

Os defensores alegam ainda que ainda não tiveram acesso ao processo em que foi autorizada a quebra dos sigilos fiscal e bancário, após a liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, no dia 25 passado. “A despeito disso, os dados recolhidos nesse processo, que tramita em segredo de Justiça, foram criminosamente vazados à imprensa, razão pela qual estão sendo tomadas todas as providências jurídicas cabíveis para que os responsáveis sejam punidos”. Leia mais aqui.

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