Ao doar moradias na região serrana do Rio, Dilma descarta cortes em verbas do PAC

Dilma promete financiamento para mapear áreas de risco no país (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) São Paulo – A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta quinta-feira que os recursos destinados ao Programa […]

Dilma promete financiamento para mapear áreas de risco no país (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta quinta-feira que os recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão poupados de eventuais contingenciamentos orçamentários a serem feitos pelo governo federal.

“Nós não vamos, nós não vamos – vou repetir três vezes – nós não vamos contingenciar o PAC”, disse Dilma durante entrevista coletiva para anunciar a doação de moradias para desabrigados e desalojados pelas chuvas que mataram mais de 800 pessoas na região serrana do Rio de Janeiro.

A respeito da doação das 6.000 casas para os desabrigados, a presidente confirmou que serão entregues a custo zero. “No caso da catástrofe, o governo [federal] entra com o seu subsídio tradicional, que é quase integral, e o governo do estado entra com o pagamento de R$ 50 [referente ao valor da prestação]”.

As casas serão construídas em terreno doado pelo governo estadual e terão 32 metros quadrados, dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

Sobre a necessidade de identificação de áreas de risco, Dilma explicou que no Brasil há um mapeamento global e não de regiões específicas. “O governo federal está fazendo esforço em todas as áreas em conjunto e juntar as informações existentes”, afirmou.

Uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve ser aberta, segundo a presidente, para garantir o mapeamento de zonas de risco e para ações de prevenção. “Não adianta ter só mapeamento, temos que saber com antecedência o que pode ou não ser ameaça”, avaliou.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, participou do anúncio das doações e da entrevista coletiva na capital do estado.

Com informações da Reuters e Agência Brasil