Terceiro dia de guerra

Governo da Ucrânia fala em pelo menos 198 mortes. Segundo a ONU, 150 mil deixaram o país

Conflito atinge o futebol: Polônia diz que sua seleção não jogará em Moscou

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Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu aprovar resolução

São Paulo – No terceiro dia de conflitos, o governo da Ucrânia informou que pelo menos 198 pessoas morreram em consequência de ataques russos. Pelo menos 150 mil ucranianos deixaram o país, segundo o alto comissário para refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), Filippo Grandi.

O principal destino, até aqui, é a Polônia. E a Federação Polonesa de Futebol afirmou neste sábado (26) que a seleção não jogará contra a Rússia, em março, em Moscou, pela repescagem das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo. O principal jogador polonês, Robert Lewandowski, que atua pelo Bayer (Alemanha), apoiou a decisão. “Os jogadores e torcedores russos não são responsáveis por isso, mas não podemos fingir que nada está acontecendo”, afirmou nas redes sociais.  

Agências registram ataques à capital da Ucrânia, Kiev, mas o governo afirma que as forças armadas estão resistindo. As unidades russas teriam recebido ordens de manter a ofensiva em todas as frentes. O governo alemão anunciou que enviará armas para defesa da Ucrânia.

Até agora, tentativas de negociação fracassaram. Moscou afirma que a Ucrânia se recusou a conversar, mas Kiev reagiu dizendo que o Kremlin tem imposto “condições inaceitáveis”. Com veto da própria Rússia, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu aprovar resolução condenando o ataque. A China se absteve.

Na manhã de hoje, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que aviões foram colocados de prontidão para possível transporte de brasileiros na Ucrânia. Entre eles, há dezenas de jogadores que atuam na liga local.

Com agências

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