Israel deporta ativistas para a Jordânia
Cineasta brasileira que estava em um dos barcos atacados permanece detida
Publicado 02/06/2010 - 11h47
Brasília – O governo de Israel começou a deportar ativistas detidos durante uma operação militar contra uma frota que levava ajuda à Faixa de Gaza. De acordo com o Itamaraty, a cineasta brasileira Iara Lee, que estava em um dos barcos no momento da ação, permanece no país, onde aguarda um voo para levá-la à Turquia.
Iara Lee será recebida pelo cônsul brasileiro em Istambul, Michel Francis de Maya Monteiro Gepp. A expectativa é que, de lá, ela retorne para os Estados Unidos – onde vive –, e não para o Brasil.
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De acordo com a BBC Brasil, 123 ativistas de 13 países (entre eles, Turquia, Malásia, Indonésia, Barein, Kuwait e Paquistão) foram levados de ônibus para a Jordânia, onde uma multidão de simpatizantes os aguardava. Mais 50 ativistas turcos foram libertados da prisão e também serão deportados, informaram as autoridades oficiais.
Ao todo, 670 pessoas foram presas na operação militar. O ataque das forças israelenses matou nove ativistas e provocou reações negativas de boa parte da comunidade internacional.