Maior da história

Futebol feminino em alta. A estreia gigante do Brasil na Copa e a rainha Marta ovacionada

A posição da maior da história, Marta, dá sorte na amarelinha. Ary Borges marcou três vezes em exibição de gala. Confira detalhes e uma entrevista com Marta

Reprodução/CBF
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Marta é um nome de profunda relevância para a divulgação do esporte. Em 2013, a RBA chegou a entrevistar a menina de ouro

São Paulo – O Brasil estreou nesta segunda-feira (24) na Copa do Mundo de futebol feminino da Austrália e Nova Zelândia. E a seleção canarinha começou com uma boa campanha. Além de vencer, as brasileiras convenceram. O placar elástico de 4 a 0 sobre a seleção do Panamá contou com três gols de Ary Borges. Em seu primeiro jogo em Copas, a brasileira aplicou o chamado hat-trick, três ou mais gols. Além disso, destaque para a maior jogadora de todos os tempos, Marta, que entrou em campo.

Ary é uma das grandes promessas do Brasil para este mundial. No sábado (29), elas enfrentarão a seleção francesa. À espera do time, grandes forças mundiais como a seleção dos Estados Unidos, da Suécia e do Canadá, forças históricas do esporte. Completa a chave brasileira a Jamaica.

Ary é meiocampista. Ela substitui a lenda do futebol, melhor jogadora da história, Marta. A eterna camisa 10 da amarelinha está no banco, de onde comanda o moral da equipe ao lado da treinadora sueca Pia Sundhage. Marta ainda entrou aos 29 do segundo tempo, para delírio da torcida presente. A posição parece trazer sorte às chuteiras de quem a ocupa. Além do hat-trick, a substituta da maior artilheira da história das copas deu assistência para o quarto gol e apresentou lances de dribles inspirados.

Rainha Marta

A torcida no estádio na cidade australiana de Adelaide e quem assistia à partida em todo o mundo esperava ansiosa pela entrada de Marta em campo. No momento em que Pia a chamou, o estádio veio abaixo. Então, a torcida ergueu uma grande bandeira em homenagem à rainha do futebol.

Além de um ícone, melhor jogadora da história, Marta é um nome importante para a divulgação do esporte. Em 2013, a RBA chegou a entrevistar a menina de ouro. Na época, a atleta compunha o plantel de mulheres do time Umea, uma potência sueca.

Marta falou sobre a diferença em que o esporte era visto na Suécia e no Brasil. O cenário, ainda que não seja dos melhores hoje em dia, melhorou relativamente. “A forma de olhar para as meninas está diferente. Além disso, aqui as pessoas são bem discretas. Olham para a parte profissional, e não para sua vida privada. É difícil comparar o que acontece aqui com o que acontece no Brasil, onde isso incomodava muito. A gente ficava chateada quando as pessoas faziam comentários chatos, mas, quando você tem um sonho, procura esquecer as coisas ruins e se concentrar nas positivas”, disse.

Leia aqui a entrevista completa da rainha para a RBA.


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