Horário eleitoral

Na TV, Marina parte para o ataque a Dilma

Programa da presidenta destaca as conquistas sociais e econômicas da era Lula/Dilma e Aécio investe na própria biografia

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Programa da presidenta ressaltou que não existem ‘mais pessoas invisíveis depois de Dilma e Lula’

São Paulo – No programa eleitoral transmitido hoje (26) pela TV, a presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, destacou as mudanças sociais e econômicas ocorridas no país nos últimos 12 anos e falou sobre a importância de que o projeto tenha continuidade. Dilma, no entanto, foi criticada pela candidata Marina Silva, do PSB. Segundo a ex-ministra, a presidenta utiliza “propaganda cinematográfica” para mostrar um Brasil diferente da realidade.

Contudo, a promessa de Dilma é a de que “quem mudou vai continuar mudando o país.” Ao afirmar que não existem “mais pessoas invisíveis depois de Dilma e Lula”, o programa petista destaca as conquistas dos 36 milhões de brasileiros que saíram da miséria e mostra jovens que deixaram o campo no passado por falta de condições, mas que voltam agora às terras de origem graças aos programas dos últimos anos que mudaram a perspectiva dos pequenos produtores rurais.

O programa de Dilma destaca que o Pronaf, que em 2014 recebeu R$ 24 bilhões de investimentos, é responsável por 12 milhões de empregos na agricultura familiar. Exalta ainda a criação de 18 universidades federais no período Lula/Dilma, 173 campi e 472 escolas técnicas.

Marina apresentou o vice, Beto Albuquerque, do mesmo partido. Ele disse que os compromissos firmados pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto no último dia 13, são os mesmos da sua geração. Garantiu que Marina terá “força e apoio” para fazer um “ótimo governo” e recuperar o crescimento do Brasil.

O programa do candidato Aécio Neves (PSDB) destacou a história política do tucano. Mencionou os ex-presidentes Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves (seu avô) como referências políticas.

Aécio também exaltou o projeto que levou à criação da lei que acaba com a imunidade parlamentar em crimes comuns. O tucano, que já governou Minas Gerais em dois mandatos, afirma que “pra fazer o novo, melhor quem já fez o novo.”