Taxa de desemprego no ABC cai a um dígito e é o menor da série histórica

São Paulo – A região do ABC paulista, formada por sete municípios, registrou em 2011 a menor taxa de desemprego na série histórica da pesquisa Seade/Dieese e pela primeira vez […]

São Paulo – A região do ABC paulista, formada por sete municípios, registrou em 2011 a menor taxa de desemprego na série histórica da pesquisa Seade/Dieese e pela primeira vez abaixo de dois dígitos, chegando a 9,9%, ante 11,3% no ano anterior. Entre 2002 e 2003, a taxa ficou entre 19% e 20%. Apesar do ritmo de ocupação menor que o de 2010 (de 4,7% para 2%), com criação de apenas 25 mil vagas, a região foi favorecida – assim como no conjunto da região metropolitana – pelo pequeno acréscimo da PEA (população economicamente ativa), que ficou quase estável, com variação de 0,4% (6 mil vagas a mais). O número de desempregados caiu 12% e foi estimado, na média anual, em 139 mil.

A criação de vagas dividiu-se entre indústria (12 mil, crescimento de 3,5%), comércio (10 mil, alta de 5,5%) e serviços (também 12 mil, expansão de 2%). A construção civil ficou praticamente estável (mil a mais, alta de 2%), enquanto o setor classificado como “outros”, que compreende o emprego doméstico, recuou 11,1% (menos 9 mil).

Com 350 mil trabalhadores na região (média anual), a indústria concentra 27,7% dos ocupados do ABC, um pouco mais do que em 2010 (27,3%). Com 594 mil, o setor de serviços segue concentrando 47% do total, estimado em 1,264 milhão.

O rendimento médio dos ocupados (R$ 1.589) ficou praticamente estável (variação de 0,3%), enquanto a massa de rendimentos subiu 2,3%.

Assim como na região metropolitana, o crescimento da ocupação no ABC em 2011 (2%) ficou abaixo da média anual da década (2,3%).