Nova política

Petrobras reduz em 4,3% o preço da gasolina para distribuidoras

Queda de R$ 0,13 passa a valer a partir de amanhã. É a segunda redução no preço da gasolina após o fim do PPI. E o quarto corte no ano

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Preço da gasolina para as distribuidoras está no menor patamar em dois anos

São Paulo – A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15) nova redução no preço da gasolina nas refinarias. Assim, a partir de amanhã, o valor médio do litro do combustível passa de R$ 2,78 para R$ 2,66, queda de R$ 0,13 ou 4,3%. Essa é a segunda queda no preço da gasolina desde o mês passado, após a estatal abandonar a política de Preço de Paridade de Importação (PPI). No ano, é a quarta redução. Desse modo, a gasolina está no menor preço para as distribuidoras desde junho de 2021.

Nas bombas, a gasolina tem adição de 27% de etanol anidro. Assim, a parcela da Petrobras no preço do combustível vendido nos postos será de R$ 1,94 por litro. Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes, a estatal calcula que o preço médio ao consumidor pode atingir o valor de R$ 5,33 por litro.

De acordo com a estatal, a queda no preço da gasolina tem “como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”.

Nesse sentido, a Petrobras destacou, em comunicado, que busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio. Ao mesmo tempo, preserva um “ambiente competitivo salutar” no mercado de combustíveis.

Um mês atrás, a Petrobras anunciou a sua nova política de preços. Ela é baseada no “custo alternativo do cliente” e no “valor marginal” da própria estatal. O intuito foi acabar com os preços dolarizados, que consideravam os custos dos combustíveis produzidos no país como se fossem importados. A mudança foi uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que havia se comprometido a “abrasileirar” os preços.