Indicador da FGV mostra alta de 1,8% no emprego em maio

Entrevistas com empresários e consumidores servem de base para a pesquisa da Fundação sobre comportamento do mercado de trabalho

Rio de Janeiro – O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1,8% em maio deste ano, depois de cair 3% em abril. O indicador tenta antecipar o comportamento do mercado de trabalho nos próximos meses, com base em entrevistas feitas com empresários dos setores de indústria e serviços, além de consumidores.

Segundo a FGV, o resultado de maio representa uma acomodação do indicador e atenua a queda expressiva de abril.

De acordo com a pesquisa, os componentes que mais contribuíram para a alta do Iaemp foram o ânimo do empresário de serviços para contratar mão de obra (que cresceu 5%) e a satisfação dos empresários da indústria com a situação atual dos negócios (com alta de 4,9%).

Percepção

Já a avaliação do brasileiro em relação à situação atual do mercado de trabalho teve uma piora em maio deste ano. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) cresceu 1,7% em maio deste ano, na comparação com o mês anterior.

Segundo a metodologia usada pela FGV, quanto pior a avaliação do consumidor sobre o mercado de trabalho, maior o ICD. Depois de uma queda de 1,6% em abril, o indicador retorna ao mesmo patamar de março deste ano.

Os consumidores com renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil são os menos otimistas com o mercado de trabalho atual.