Inflação

IGP-M perde força em maio, com impacto menor da tarifa de energia

Índice calculado pela FGV soma 3,64% no ano e 4,11% em 12 meses

São Paulo – O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), perdeu força este mês, com variação de 0,41%, ante 1,17% em abril. Entre os itens que contribuíram para a diminuição do índice mensal, estão a tarifa residencial de energia elétrica e os alimentos. No ano, o IGP-M soma 3,64%. O acumulado em 12 meses aumentou para 4,11%, porque a taxa de maio do ano passado (-0,13%) foi inferior à deste ano.

Os preços ao consumidor, reunidos no IPC, variaram 0,68%, ante 0,75% no mês anterior. Segundo a FGV, a principal contribuição veio do grupo Habitação (de 1,42% para 0,75%), com a taxa de eletricidade passando de 6,05% para 1,78%. Também houve recuo em Alimentação, de 0,89% para 0,67% – as frutas, que haviam subido 3,15% em abril, agora tiveram variação de -5,24%.

O grupo Comunicação passou de 0% para -0,04%. A tarifa de telefone residencial foi de -0,60% para -0,86%.

Ainda dentro do IPC, registraram alta os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,05% para 1,48%), Vestuário (de 0,11% para 1,17%) e Transportes (de 0,01% para 0,14%), entre outros. A FGV destaca altas de medicamentos (de 1,95% para 3,35%), roupas (de 0,20% para 1,29%) e automóvel novo (de 0,35% para 0,52%). O IPC soma 5,45% no ano e 8,31% 12 meses.

No IPA (preços ao produtor amplo), que representa 60% da taxa geral, a variação passou de 1,41%, em abril, para 0,30%. O subgrupo alimentos in natura foi de 0,10% para -2,62%. O IPA soma 3,13% em 2015 e 2,33% no acumulado em 12 meses.

Já o INCC (custos de construção) foi de 0,65% para 0,45% neste mês. Atinge 2,69% no ano e 5,97% em 12 meses.