São Paulo – O preço da cesta básica subiu no mês passado em 12 das 17 capitais pesquisas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com oscilações que variaram de 0,08% (Belo Horizonte) a 2,79% (Recife). Entre as cidades onde o preço caiu, os destaques foram Natal (-1,79%) e Manaus (-0,96%). Com base na cesta mais cara, a de São Paulo (R$ 272,98), o Dieese estimou em R$ 2.293,31 o salário mínimo necessário para uma família, 4, 21 vezes o valor oficial (R$ 545). Essa proporção era de 4,14 em abril e de 4,23 em maio de 2010.

No ano, os preços caem em apenas uma capital, Manaus (-2,59%). As maiores altas foram apuradas em Vitória (7,68%), Rio de Janeiro (7,14%), Florianópolis (7,13%), Brasília (6,53%), Aracaju (6,13%) e Fortaleza (6,01%). Em São Paulo,  a cesta básica subiu 2,95%. Para adquirir a cesta, o trabalhador que recebe salário mínimo precisou cumprir jornada média de 95 horas e 16 minutos, acima do período necessário em abril (94 horas e 41 minutos) e abaixo de maio de 2010 (97 horas e 39 minutos).

Apenas em maio, o tomate foi o produto que mais influenciou o aumento no preço da cesta. Treze das 17 capitais tiveram alta, com destaque para Fortaleza (27,80%), Vitória (24,06%), Rio de Janeiro (19,03%) e Goiânia (16,44%).