Comércio exterior

País fecha 2016 com saldo comercial recorde de US$ 47,7 bilhões

China continua sendo o principal parceiro do Brasil, com compras de US$ 37,4 bilhões, seguida de Estados Unidos e Argentina

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Movimento nos portos: balança comercial contabilizou resultado positivo em todos os meses de 2016

São Paulo – A balança comercial brasileira fechou 2016 com saldo de US$ 47,692 bilhões, o maior da série histórica, iniciada em 1980. O valor é 142,3% maior que o registrado no ano anterior. As exportações somaram US$ 185,244 bilhões, queda de 3,5% com base na média diária, enquanto as importações totalizaram US$ 137,552 bilhões, redução de 20,1%. Os dados foram divulgados na tarde de hoje (2) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Apenas em dezembro, o saldo comercial foi de US$ 4,415 bilhões, com US$ 15,941 bilhões em vendas ao exterior e US$ 11, 525 bilhões em compras. Todos os meses do ano tiveram resultado positivo.

Entre as exportações no ano passado, diminuíram as vendas para os principais destinos: América Central e Caribe (-21,3%), Mercosul (-6,7%, com crescimento de 4,4% no caso da Argentina, por causa de produtos como automóveis de passageiros, veículos de carga e tratores), África (-4,9%), Estados Unidos (-4,2%), Ásia (-2,4%, sendo -1,2% na China) e União Europeia (-2,1%). Houve aumento para a Oceania (8,4%) e para o Oriente Médio (1,5%).

Na importação, também caíram as compras originárias de América Central e Caribe (-51,6%), África (-47,7%), Oriente Médio (-33,1%), Ásia (-23%, sendo -24,3% no caso da China), Oceania (-20,6%), União Europeia (-15,6%), Mercosul (10,8%, com retração de 12% na Argentina) e Estados Unidos (-10,4%).

Os principais países de destino das exportações no ano foram China (US$ 37,4 bilhões), Estados Unidos (US$ 23,2 bilhões), Argentina (US$ 13,4 bilhões), Países Baixos (US$ 10,3 bilhões) e Alemanha (US$ 4,9 bilhões). Já os principais países de origem das importações foram China (US$ 23,83 bilhões), Estados Unidos (US$ 23,80 bilhões), Alemanha (US$ 9,13 bilhões), Argentina (US$ 9,08 bilhões) e Coreia do Sul (US$ 5,4 bilhões).