Apesar do aumento em SP, desemprego fica estável, diz Dieese/Seade

No conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas, taxa ficou em 15%. Na região metropolitana de São Paulo, aumento foi de 0,6 ponto percentual

A taxa de desemprego aumentou em julho nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo e fechou em 14,8%, 0,6 ponto percentual acima do resultado de junho (14,2%). No conjunto das regiões pesquisadas, a taxa ficou “relativamente estável”, oscilando 0,2 ponto percentual, para 15%.

As informações constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), divulgada nesta quarta-feira (26) em São Paulo.

O levantamento mensal aponta que São Paulo foi a única das regiões metropolitanas pesquisadas com aumento nas taxas. A elevação é atípica, segundo o coordenador da pesquisa pelo Dieese, Alexandre Loloian. “Normalmente isso não ocorre em julho”, sustenta.

O total de desempregados foi de 1,562 milhões, 67 mil a mais do que no mês anterior. Foi o aumento mais intenso do período em toda a série histórica da pesquisa.

A área é dividida em três, capital paulista, ABC e demais municípios. Nos três segmentos houve redução no nível de ocupação.

O resultado influenciou o resultado do conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas. A taxa de desemprego total diminuiu no Distrito Federal, Recife e Salvador e não variou em Belo Horizonte e Porto Alegre.

O total de desempregados somou 3,029 milhões de trabalhadores, 45 mil a mais do que no mês anterior. No período, 37 mil pessoas entraram para o mercado e o saldo de empregos foi negativo em 9 mil.

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Com informações da Agência Brasil

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