Chuvas continuam até a próxima semana na Região Sul

Brasília – O estado de alerta na Região Sul deve ser mantido nos próximos dias, de acordo com informação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Áreas de instabilidade no […]

Brasília – O estado de alerta na Região Sul deve ser mantido nos próximos dias, de acordo com informação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Áreas de instabilidade no oeste de Santa Catarina provocam temporais nesta quinta-feira (8). Está prevista também a chegada de uma nova frente fria, na próxima segunda-feira (12), no Rio Grande do Sul, que deve provocar temporais.

A Defesa Civil gaúcha recomenda que a população evite áreas de alagamentos e adverte para o risco de deslizamento de encostas, morros e barreiras. Além disso, aconselha as pessoas a evitar trafegar em ruas sujeitas a alagamentos e em lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.

De acordo com a assessoria do governo do estado, desde o dia 26 de setembro, 66 municípios foram atingidos por chuvas, temporal e granizo no Rio Grande do Sul, além dos 32 que já estavam em situação de emergência, incluindo Tio Hugo, Selbach, Ibirapuitã, Sapucaia do Sul, Cerro Branco, Candelária e Trindade do Sul. A Defesa Civil da região continua a monitorar a situação e a prestar auxílio às comunidades, com distribuição de alimentos e instalação das vítimas das chuvas em  abrigos.

Na região de Gaspar, em Santa Catarina, o diretor da Defesa Civil estadual, Márcio Luiz Alves, participou na quarta-feira (7) do Seminário de Proteção de Crianças e Adolescentes em Situação de Emergência, promovido pelo Instituto Comunitário da Grande Florianópolis (Icom). A idéia foi divulgar informações para viabilizar medidas de prevenção a acidentes provocados por temporais.

Segundo Alves, é fundamental que a comunidade esteja mobilizada para responder a situações de emergência: “Por isso, esse treinamento é importante e o material aqui distribuído é inédito no Brasil”, destacou, referindo-se ao Guia de Proteção de Crianças e Adolescente, que reúne informações sobre a vulnerabilidade da infância e como atender crianças e adolescentes durante uma situação de desastre.

A medida adotada pelo estado é semelhante à política implantada em Minas Gerais, que tem um plano estratégico elaborado pela Defesa Civil juntamente com a Companhia Energética do estado (Cemig) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC). A intenção é avaliar impactos climáticos e preparar a população para agir em situações de possíveis desastres ou alterações climáticas.

Fonte: Agência Brasil