transporte público

Sétimo ato contra reajuste de tarifa termina com queima de catraca e sem confronto em SP

O aumento, de R$ 3 para R$ 3,50, passou a vigorar no dia 6 de janeiro

facebook/mplsp

Manifestantes estendem faixa que levam a todos os protestos na luta pela tarifa zero para todos

São Paulo – O sétimo ato realizado neste ano pelo Movimento Passe Livre contra o aumento da tarifa dos transportes terminou ontem (6), por volta das 21h30, após pouco mais de duas horas de marcha pelas ruas do centro, com a queima de uma catraca alegórica próximo ao Terminal Parque Dom Pedro. A Polícia Militar (PM) estima que 200 pessoas participaram do ato. O MPL não divulgou o número de participantes.

O trajeto foi definido em assembleia, com concentração em frente à prefeitura. A passeata começou por volta das 19h20, passou pelo Largo São Francisco, chegando ao Parque Dom Pedro. A PM informou ter avistado dez integrantes do grupo Black Bloc entre os manifestantes. Porém, a corporação não registrou nenhuma ocorrência até o final do ato, que seguiu de forma pacífica.

O aumento, de R$ 3 para R$ 3,50, passou a vigorar no dia 6 de janeiro. “Agora é de R$ 3 para baixo” é a frase estampada nas faixas do movimento, que pressiona a prefeitura e estado a adotarem o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas.

O sexto ato, em 29 de janeiro, foi até a residência do prefeito, Fernando Haddad, na região do Paraíso, depois tomou todas as faixas da Avenida 23 de Maio, no sentido do Aeroporto de Congonhas. Seguiu para a Assembleia Legislativa de São Paulo e terminou no Monumento às Bandeiras. A PM disse que houve pichação no local e prendeu dois manifestantes que estavam com “bolas de gude e latas de spray”.