violência

São Paulo: depredação foi de prédios históricos a lojas comerciais

Pórtico da Praça do Patriarca, símbolo da revitalização do centro, amanheceu coberto de pichações

Danilo Ramos/RBA

Segundo subprefeito da Sé, foram depredados 29 estabelecimentos comerciais e 189 lixeiras

São Paulo – O subprefeito da Sé, Marcos Barreto, afirmou hoje (19) que a prefeitura ainda não tem o cálculo do prejuízo financeiro causado pelos manifestantes que ontem à noite depredaram prédios públicos e particulares nas regiões do centro, da rua Augusta e da avenida Paulista. Ele disse que 350 pessoas atuam desde a madrugada na limpeza dessas áreas e na recuperação de equipamentos públicos.

“Estamos trabalhando para devolver à cidade o que foi destruído”, afirmou.

Segundo Barreto, foram depredados 29 estabelecimentos comerciais, além de 189 lixeiras. Ocorreram vários saques e incêndios.

As pichações atingiram principalmente monumentos e prédios históricos, como a sede da prefeitura (Palácio Anhangabaú), o Teatro Municipal (principalmente os vitrais) e o pórtico da Praça do Patriarca, projeto do Arquiteto Paulo Mendes da Rocha que é símbolo do processo de revitalização do centro da cidade, ocorrido no governo Marta Suplicy (2001-2004).

A prefeitura identificou também muitos pontos de pichações nas ruas Direita, São Bento e XV de Novembro. Sete bandeiras da cidade e do Brasil foram arrancadas ou queimadas.

Com informações do repórter Nicolau Soares