São Paulo – A prefeitura de São Paulo lançou hoje (15) o portal Observa Sampa, que reúne pelo menos 280 indicadores da cidade de São Paulo para consulta livre sobre temas como saúde, moradia, educação, cultura, assistência social, esporte, lazer, violência e saneamento básico. O site, desenvolvido em software livre, permite ainda o cruzamento de indicadores, o georreferenciamento dos dados em mapas e a análise das informações por região.

Os dados, disponíveis em uma plataforma on-line, também podem ser baixados, em formato aberto. O usuário pode fazer buscas por tema e por região. As informações podem ser organizadas em tabelas, gráficos ou mapas. É possível cruzar dados, compará-los e criar novos indicadores. Os usuários podem, inclusive, sugerir a inclusão novas informações.

Com o Observatório, elaborado com dados fornecidos pelas secretarias municipais, é possível saber, por exemplo, onde está a maioria das gestantes adolescentes da cidade, se o número de óbitos de mulheres por agressão vem crescendo ou diminuindo, qual a quantidade de lixo coletado pelas subprefeituras e quantas aeronaves chegam na cidade por ano.

“Ele ajudará muito as políticas públicas, vai melhorar a qualidade das reivindicações e a consciência sobre os problemas que a cidade enfrenta. Por meio dos indicadores você orienta a ação política e governamental”, disse Haddad durante evento de lançamento do site. A ferramenta era um compromisso assumido na meta 118 do Programa de Metas do prefeito, que previa “implementar o Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo”, e que já foi cumprido.

Para a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Paulani, responsável pelo observatório, ele é uma ferramenta de participação social. “A melhoria de vida da população está associada a alcançar os objetivos estratégicos do programa de metas, que estão associados a indicadores. Então o Observatório permite avaliar se a políticas públicas estão dando resultados ou não. É um instrumento para a população ajudar a Prefeitura na própria elaboração das políticas públicas. Participação sem informação é enganação”.