Greve

Ônibus da Viação Santa Brígida retomam operação no Terminal Pirituba

Empresa que iniciou paralisação em São Paulo voltou a operar frota desde 10h no único terminal da cidade que ainda registrava baixa operação

Zanone Fraissat/Folhapress

Terminal Pirituba amanheceu sem ônibus nesta quinta

São Paulo – Os ônibus da Viação Santa Brígida, que opera 80 linhas das zonas norte e oeste da capital paulista, voltaram a circular normalmente no Terminal Pirituba, na zona oeste, por volta das 10h. O terminal era o único dos 29 da cidade que apresentava problemas de circulação durante a manhã.

Segundo a SPTrans, o terminal não chegou a ser fechado, mas funcionava com baixa operação. A expectativa é que o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), acionado durante a manhã, seja suspenso a partir das 12h. A Viação Santa Brígida foi a primeira a iniciar a série de paralisações de ônibus em São Paulo na última terça-feira (20).

Durante a manhã, duas garagens da viação amanheceram fechadas. A empresa Gato Preto também atrasou a saída de ônibus no Terminal Pirituba.

Ainda durante a manhã, grevistas deixaram ônibus parados ao longo da avenida Inajar de Souza, próximo ao Terminal Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da capital paulista. De acordo com a SPTrans, pneus de carros chegaram a ser furados. Houve tentativa de fechamento do terminal e a Polícia Militar foi acionada.

Às 9h, a capital paulista registrou o recorde do ano de congestionamento para o período da manhã. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 158 km de vias da cidade estavam congestionados. A média para o horário varia entre 69 km e 95 km. O recorde anterior foi registrado em 25 de abril, às 8h39 (142 km).

Indefinição

Motoristas e cobradores não aceitaram o acordo feito entre o Sindicato dos Motoristas de São Paulo e as empresas de ônibus, apresentado em assembleia na segunda-feira (19). A reivindicação dos motoristas é de 19% de reajuste salarial, R$ 1.250 de participação nos lucros ou resultados (PLR) e R$ 19 de vale-refeição por dia. No acordo firmado entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Motoristas de São Paulo, o reajuste foi de 10%, a PLR passou para R$ 850 e o vale-refeição ficou acertado em R$ 16.

Com informações da Agência Brasil.