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OMS destaca atitudes positivas do Brasil para diminuir acidentes de trânsito

'O Brasil tem leis implementadas e tem feito progresso”, afirmou a diretora-geral da organização

Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma participou da abertura e avaliou que a cooperação internacional é importante para mais avanços

São Paulo – A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que o governo brasileiro está se movimentando na direção certa. “O Brasil tem leis implementadas e tem feito progresso”, disse após a abertura da 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, hoje (18), em Brasília.

Margaret destacou aspectos positivos da legislação nacional, como limites de velocidade, obrigatoriedade do cinto de segurança, a cadeirinha para o transporte de crianças, a proibição no uso de celulares e de ingestão de bebidas alcoólicas por motoristas. “ O governo está fazendo várias coisas e vai continuar fazendo”, disse.

O evento reúne delegações de mais de 120 países com representações governamentais e da sociedade civil para discutir medidas de segurança no trânsito para o mundo. A presidenta Dilma Rousseff participou da abertura e avaliou que a cooperação internacional é significativa, pois “permite identificar desafios comuns, encurtando caminhos para soluções também comuns”.

“É responsabilidade dos governos engajar-se nos debates do fórum da ONU para harmonização da regulamentação de veículos”, afirmou Dilma, recordando que a segurança no trânsito é parte da Agenda 2030 que compõe os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, assinada pelo país.

A OMS prevê um aumento de 30% nos acidentes fatais até 2030. O fato que chama atenção é o protagonismo dos países em desenvolvimento neste cenário. Atualmente, eles concentram 90% das mortes no trânsito, sendo que possuem 54% de toda a frota.

Dilma argumentou que o engajamento da sociedade civil e dos setores produtivos são essenciais para progressos nesta área. “É fundamental que a indústria automobilística incorpore tecnologias de segurança nas linhas de produção em todo o mundo. É fundamental que se padronizem equipamentos, como é o caso dos capacetes”, disse.

 

Com informações do Blog do Planalto