No primeiro ano, programa Brasil Sem Miséria supera meta de famílias atendidas
Brasília – No balanço de um ano do Plano Brasil Sem Miséria divulgado hoje em Brasília a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que todas as […]
Publicado 31/05/2012 - 18h57
Brasília – No balanço de um ano do Plano Brasil Sem Miséria divulgado hoje em Brasília a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou que todas as metas iniciais foram superadas, especialmente a busca ativa, que, por meio da ação Brasil Carinhoso, conseguiu incluir 687 mil famílias extremamente pobres com filhos até seis anos no Programa Bolsa Família.
De imediato, houve redução imediata de 40% na extrema pobreza. A ação garantiu renda mensal de pelo menos R$ 70 mensais por pessoa. “Superamos nossa expectativa de localizar 640 mil famílias até dezembro. Invertemos a lógica de esperar as pessoas baterem na porta do Estado para alcançar os mais pobres dos pobres”, disse.
Segundo a ministra, o impacto será ainda maior na primeira infância: 2,7 milhões de crianças extremamente pobres de zero a 6 anos sairão da miséria. Os recursos começarão a ser pagos em junho no cartão do Bolsa Família.
De acordo com perfil das 687 mil famílias, 75% moram em centros urbanos, sendo que quase 40% estão em municípios com mais de 100 mil habitantes. A meta do governo é que, em 2013, o Brasil sem Miséria identifique todas as 800 mil famílias em situação de pobreza extrema do país para integrá-las ao Bolsa Família.
O Programa Bolsa Família, segundo o governo, teve aumento de 40% no seu orçamento, entre 2010 e 2012, passando de 0,38% para 0,46% do Produto Interno Bruto, apesar dos cortes no Orçamento da União. O valor do benefício médio subiu de R$ 97 para R$ 134 nesse mesmo período, significando aumento de 38%.
Tereza Campello também destacou que o governo está antecipando, para vagas novas, os valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) repassados por aluno/ano matriculados em creches públicas ou conveniadas. E que ampliou em 50% os recursos destinados às crianças beneficiárias do Bolsa Família em creches públicas ou conveniadas. Elas vão receber valor adicional de R$ 1.362 ao ano. Além disso, houve o reforço de 66% no valor repassado para alimentação escolar de todas as crianças matriculadas em creches públicas e conveniadas.
O balanço mostra também que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Sem Miséria registrou 123 mil inscrições em cursos de qualificação nas áreas de construção civil, serviços, hotelaria, comércio, indústria, bares, restaurantes e cuidados com idosos, entre outros, em todos os estados brasileiros.
Tereza lembrou que na área rural, o Brasil Sem Miséria beneficia mais de 250 mil famílias de agricultores, 1 milhão de pessoas extremamente pobres, com assistência técnica, sementes e recursos para a aquisição de equipamentos, além de água para beber e produzir. O Brasil Sem Miséria já entregou 111 mil cisternas em apenas um ano na região do Semiárido, contra uma média anual de 47 mil entre 2003 e 2010.