contra o golpe

Mulheres do MST fazem protesto na sede de afiliada da Globo em Goiás

Grupo pichou paredes com as frases 'Fora Globo', 'Não vai ter golpe' e 'Rede Esgoto Fora' e colou cartazes no interior do prédio vinculando a emissora à ditadura militar

Folhapress

Grupo Jaime Câmara é o segundo maior conglomerado de mídia regional do país, com diversos veículos em GO e TO

São Paulo – Cerca de 70 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), a maioria de mulheres, ocuparam no início da noite de ontem (8) o hall de entrada da sede do Grupo Jaime Câmara, que abriga, entre outros veículos, a TV Anhanguera, afiliada Rede Globo em Goiás. Gritando palavras de ordem, as trabalhadoras picharam muros e paredes internas da recepção do edifício, situado em Goiânia. O protesto durou cerca de três horas e transcorreu de forma pacífica e sem repressão policial.

O grupo ainda colou cartazes no interior da TV Anhanguera associando a Rede Globo à ditadura. Num deles, o falecido ex-presidente do Grupo Globo, Roberto Marinho, aparece de mãos dadas ao general João Figueiredo, último dos presidentes militares, com a frase “Filha da ditadura Globo não tolera muita democracia”.

A chegada dos manifestantes causou um princípio de pânico entre os funcionários do Grupo Jaime Câmara, que é o segundo maior conglomerado de mídia regional do Brasil, com jornais e concessões de rádios e TVs em Goiás e no Tocantins.

O ato atende a orientação da direção nacional do MST para que agrupamentos locais realizem manifestações nas sedes regionais da Globo em apoio a Lula. Há relatos de ações em outros estados, mas a única ocupação registrada até o momento foi a ocorrida em Goiânia.

Após o protesto, o grupo deixou a emissora escoltado pela Polícia Militar, que apenas acompanhou toda a movimentação.

Abaixo, vídeo do momento da ocupação:

Com reportagem do Brasil 247

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