São Paulo

Gestão Haddad inaugura espaço de acolhimento à mulher vítima de violência

Casa da Mulher Paulistana Rosangela Rigo, na zona norte da capital, vai oferecer alojamento e atendimento psicossocial e jurídico para mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e de gênero

arquivo/EBC

Mulher poderá contar com abrigo por um período de 15 dias, renováveis por mais 15

São Paulo – A Secretaria de Políticas para as Mulheres da prefeitura de São Paulo inaugura na próxima sexta-feira (9), na zona norte da capital, a Casa da Mulher Paulistana Rosangela Rigo, para o acolhimento 24 horas de mulheres em situação de violência doméstica, familiar e de gênero. Em entrevista à Rádio Brasil Atual na manhã de hoje (7), a secretária Denise Motta Dau diz que a Casa Rosangela Rigo vai servir como um espaço intermediário entre os Centros de Referência da Mulher – que prestam atendimento psicossocial e jurídico cotidiano – e as casas-abrigo de longa permanência para mulheres que tem a vida em risco.

A Casa da Mulher Paulistana, que homenageia a militante feminista e gestora de políticas Rosangela Rigo, morta em 2015 em acidente de carro, vai garantir o abrigo de mulheres em situação de violência por um período de 15 dias, renováveis por mais 15. A casa, localizada na rua Castro Maia, 251, no Jardim São Paulo, zona norte, também vai oferecer alojamento para menores de 18 anos que acompanham as mães vítimas.

Durante esse período, a mulher receberá atendimento psicológico e social e será encaminhada para orientação e atendimento jurídico. Na casa, serão realizadas também atividades diárias a partir da perspectiva de gênero, como rodas de conversa, palestras e grupos reflexivos com as mulheres acolhidas. Para as crianças e adolescentes, haverá atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas diárias.

“Quando a mulher (agredida) retorna para o convívio com o agressor, pode passar a correr risco de morte”, relata a secretária. Denise conta que a casa vai servir para o atendimento emergencial daquela mulher que aguarda decisão judicial referente à medida protetiva, ou a espera de contato de parentes que possam garantir-lhe abrigo.

A prefeitura paulista mantém mais onze locais especializados no atendimento a mulheres em situação de violência, com cinco Centros de Referência da Mulher, cinco Centros de Cidadania da Mulher e uma Casa Abrigo (de endereço sigiloso).

Mais recentemente, em dia 26 de novembro, foi lançada a pedra fundamental da Casa da Mulher Paulistana da zona sul, na Vila Clementino.

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