são paulo

Alckmin diz que romperá contrato por atraso em obras da Linha 4 do Metrô

Segundo o governador, nova licitação deverá ser feita para que outra empresa assuma o restante das obras no lugar do consórcio Isolux-Corsán-Corviam

antonio cruz/arquivo abr

Alckmin: “Já comunicamos o Banco Mundial para fazer a rescisão contratual”

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse hoje (19) que o governo não vai esperar a continuidade das obras da Linha 4-Amarela do Metrô e que todas as multas e advertências possíveis já foram entregues ao consórcio responsável, o Isolux-Corsán-Corviam. Segundo ele, uma nova licitação deverá ser feita para que outra empresa assuma o restante das obras.

“Temos um consórcio que venceu dois lotes, com quatro estações (Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia), além de pátios e túneis. Para entregar a Fradique Coutinho já foi um sufoco. Apertamos até entregar. As outras não têm jeito. Elas não têm equipamento, insumo e a obra não anda. Já comunicamos o Banco Mundial para fazer a rescisão contratual. Vamos levantar a garantia e aí certamente relicitar a obra”, explicou.

As obras dessas cinco estações foram licitadas em 2011 e começaram em 2012. Com o atraso, devem ser entregues até 2018.

Em nota, a concessionária informou que, por causa do desequilíbrio econômico-financeiro da obra, vem fazendo esforços para reajustar o fluxo de pagamentos do projeto de construção da Linha 4 do Metrô.

“O fato foi gerado por atrasos na entrega e definição dos projetos executivos por parte do Metrô. Além disso, há morosidade de aprovação de novos serviços, cuja responsabilidade está fora do escopo do contrato inicial”, diz a nota. Segundo a Isolux, as obras da Linha 4-Amarela não pararam.