Suzano

Maria do Rosário: ‘Mais armas geram mais violência’. Políticos repercutem massacre

Parlamentares de oposição manifestaram pesar com o ocorrido e criticaram discurso armamentista defendido pelo presidente Jair Bolsonaro

Reprodução / Latuff / bdf

Parlamentares pedem paz e temem a repetição do ocorrido com a flexibilização do porte de armas

São Paulo – Políticos repercutiram pelas redes sociais o atentado ocorrido na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, região metropolitana de São Paulo, quando dois atiradores fizeram ao menos oito vítimas, além de outros 17 feridos, e depois se suicidaram. O episódio ocorreu na manhã desta quarta-feira (13). Políticos de oposição criticaram o decreto de flexibilização da posse de armas editado em janeiro pelo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e o seu discurso de estímulo à violência.

“Mais armas geram mais violência”, afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), para quem o “terrível atentado na escola em São Paulo é um dos resultados do ódio que vem sendo estimulado no Brasil”. Ela pediu paz, e manifestou solidariedade às famílias das vítimas. A deputada Gleisi Hoffmann (PR), presidenta do PT, apoiou os familiares, e afirmou que “tragédias como essa resultam do incentivo à violência e à liberação do uso de armas”.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) lamentou o “dia muito triste para o nosso país” e apelou contra o “culto ao armamentismo”. “Armas servem para matar. Quanto mais armas de fogo, mais violência e mais mortes.” Ela afirmou ainda não querer que tragédias como essa “se tornem comuns”.

Armas não são a solução”, declarou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “A quem interessa um país dividido pelo ódio e armado? Quantas tragédias mais teremos que viver? Quando haverá paz para as famílias destroçadas pela violência?”, questionou.

O ex-deputado Chico Alencar (Psol-RJ) também relacionou indiretamente o ocorrido, “mais uma desgraça vinda da cultura da violência e do armamentismo insano, estimulado por muitos do poder”, segundo ele, com o discurso do presidente. Ele também prestou “toda solidariedade às famílias das vítimas da chacina de Suzano”, e comparou com o caso da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, em 2011, que resultou na morte de 11 estudantes. 

 

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