Há dezenas de razões para não ficar em casa nessa sexta-feira (13), o Dia Mundial do Rock, caso você esteja em São Paulo – a data foi estabelecida em 1985, quando o músico irlandês Bob Geldof reuniu, simultaneamente nos Estados Unidos e na Inglaterra, alguns grandes nomes do gênero a fim de arrecadar fundos para a luta contra a fome na Etiópia.

Na capital paulista, há opções até para quem deseja aproveitar a noite fria para ler um bom livro sem fugir do tema. A Galeria Olido é o palco do monólogo teatral “Aberdeen, Um Possível Kurt Cobain”, que narra a história do líder do Nirvana, interpretado por Nicolas Trevijano, por meio de uma carta suicida e de conversas com Bodah, o amigo imaginário de Kurt Cobain. A entrada é franca e a peça pode ser vista também no sábado e no domingo (14 e 15, respectivamente às 21h e 20h).

Também no sábado e de graça, a partir das 18h, a Olido recebe shows das bandas A Chave do Sol, tocando sucessos de Raul Seixas, Led Zeppelin, O Rappa, Nirvana e Legião Urbana; As Radioativas, interpretando canções de Beatles, Rolling Stones, Blondie e Ramones; e O.S. R.A.M.O.N.G.O.S., com repertório exclusivo da banda punk Ramones.

O roqueiro gaúcho Wander Wildner será a atração principal da choperia do Sesc Pompeia, a partir das 21h30. No repertório, estarão sucessos da carreira e o repertório do recém-lançado DVD “Rodando El Mundo”. Em outro Sesc, o Ipiranga, a partir das 21h, a estrela será a banda setentista Made in Brazil, que relembrará antigos sucessos do rock, de astros como Jerry Lee Lewis, Chuck Berry, Little Richards, Rolling Stones, Animals, ZZTop e AC/DC, entre outros. Já no Hangar 110, a festa será comandada, às 20h, pela banda Velhas Virgens. Os ingressos variam de R$4 a R$35.

O universo roqueiro é, de certo modo, abordado na peça “JT – Um Conto de Fada Punk”, dirigido por Paulo José e estrelado por Débora Duboc e Natália Lage. Essa peça tem sessão na sexta-feira, às 21h, e foi devidamente comentada e elogiada pela Rede Brasil Atual. A temporada, aliás, termina no domingo, 15, às 18h.

Para quem prefere ficar em casa, os livros mais recomendados são “Raízes do rock”, do jornalista francês especializado em música negra, Florent Mazzoleni, que conta como surgiu o gênero musical que foi apontado como responsável pela maior revolução cultural do século 20. A obra conta com mais de 300 fotos de shows, capas de discos, recortes de jornais e cartazes promocionais.

Dando continuidade à história, há o ótimo “O Som da Revolução”, do brasileiro Rodrigo Merheb, que narra os principais acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos e na Inglaterra entre 1966 e 1969, e foi igualmente destacado pela Rede Brasil Atual.

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