Revista Veja e Marconi Perillo em pânico: CPI do Cachoeira já vai começar

Cinco dias atrás, uma nota publicada no jornal “O Globo” foi muito repercutida na blogosfera progressista. Era assim: “Caso Demóstenes – Ninguém quer CPI O governo e a oposição fizeram […]

Cinco dias atrás, uma nota publicada no jornal “O Globo” foi muito repercutida na blogosfera progressista. Era assim:

“Caso Demóstenes – Ninguém quer CPI

O governo e a oposição fizeram um acordo tácito para que o escândalo Carlinhos Cachoeira não vire objeto de uma CPI. O DEM não quer pagar a conta do senador Demóstenes Torres (GO). O PSDB não quer o governador Marconi Perillo (GO) sentado no banco dos réus. O PT não quer ressuscitar o caso Waldomiro Diniz. E o governo não quer fazer nada que possa tumultuar o processo legislativo e tensionar sua base política no Congresso.

Hoje a CPMI é fato consumado.”

Foi mais uma “barrigada” do jornal “O Globo”. A nota revelava mais o desejo demotucano, do que a realidade dos fatos.

Mas agora, Senado e Câmara resolveram se juntar e fazer uma CPI mista do caso Carlinhos Cachoeira. Os líderes dos partidos já selaram o acordo para iniciar os trabalhos na semana que vem.

Os tucanos, constrangidos, tiveram que engolir e ficar a favor, pois não tinham número para impedir e se ficassem contra soaria como confissão de culpa do governador Marconi Perillo (PSDB/GO).

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT/RS), já disse que entre os objetivos da CPI será investigar a penetração da organização criminosa nos poderes – sobretudo no Legislativo – e também em setores da imprensa.

O deputado Fernando Ferro (PT/PE) já disse que Roberto Civita, dono da revista Veja, deverá ser convocado (precisa mesmo, só que é melhor convocá-lo depois de ter acesso aos 200 telefonemas entre o redator-chefe da sucursal de Brasília da revista, Policarpo Júnior, e Carlinhos Cachoeira, senão ele só vai se esquivar).

A CPI também deverá esclarecer estranhos engavetamentos de investigações pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e as relações entre Demóstenes Torres e Gilmar Mendes.

A revista Veja já dá demonstrações de desespero. A tropa de choque dos blogueiros da revista estão loucos para virar a pauta, querendo requentar o noticiário como “mensalão”, através do julgamento que haverá no STF (e que deverá inocentar muitos acusados injustamente).

Que bom! Agora a CPI pode esclarecer, por exemplo, que por trás das denúncias que a velha imprensa transformou no “mensalão”, haviam interesses nada republicanos, e sim, ao que tudo indica, de organizações criminosas com interesses escusos contrariados.