Que tal uma ceia sustentável?

Ainda pode haver tempo para mudar os planos para o jantar da noite desta sexta-feira (24) ou para o almoço de Natal. Ou pelo menos parte deles. A proposta é […]

Ainda pode haver tempo para mudar os planos para o jantar da noite desta sexta-feira (24) ou para o almoço de Natal. Ou pelo menos parte deles. A proposta é pensar em uma ceia mais preocupada com o meio ambiente que não deixe de lado o prazer de uma boa refeição com a família.

Segundo lojistas de diversas capitais, o Natal de 2010 deve ser o melhor em dez anos, o que representa mais consumo. Bom para a economia, melhor para quem batalhou e conseguiu uma folga no orçamento e comemora a merecida melhora de condição de vida. Só não vale se isso representar desperdício ou consumismo em excesso.

Em 2009, a repórter Suzana Vier consultou especialistas para apontar caminhos de uma ceia sustentável. Ela reuniu boas dicas. A proposta feita aos entrevistados foi a de sugerir produtos em cuja produção seja emitido a menor quantidade possível de gases-estufa na atmosfera. Alternativas e outras dicas também foram aproveitadas.

Mais nacionais, menos carne bovina

De cara, itens importados precisariam ser deixados de lado, já que demandam transporte por longas distâncias – uma das principais fontes de emissão de carbono. Para quem já fez cara-feia por ter de abandonar parte das castanhas e iguarias secas advindas de outros países, vale lembrar que o Brasil produz grande quantidade de frutas. E há a castanha-do-Pará – ou da Amazônia, como preferem os habitantes dos outros estados onde e a vegetação da maior floresta tropical do mundo está presente.

Na hora de escolher o prato-principal, a dica foi por deixar carnes vermelhas de lado, especialmente a bovina. A emissão de metano pelos animais criados aliada à expansão da fronteira agrícola em regiões de florestas nativas nas regiões Norte e Centro-Oeste tornam-na uma vilã da tal ceia sustentável. O peru e o frango caipira foram liberados.

Além de dicas para a ceia, os pesquisadores lembraram que maneirar nas embalagens de presentes pode ser uma boa ideia. A criatividade pode compensar alguns excessos que agradam os olhos. O que for usado pode ainda ser reaproveitado ou encaminhado para serviços de coleta seletiva.

A reportagem completa, com outras sugestões, pode ser lida aqui.