Manifestantes protestam contra trabalho escravo e impunidade da chacina de Unaí

Rosângela, do sindicato dos auditores fiscais: Estado precisa reagir à agressão (Foto: Ícaro Moreno) A morte dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego ocorrida em 2004 não cairá no […]

Rosângela, do sindicato dos auditores fiscais: Estado precisa reagir à agressão (Foto: Ícaro Moreno)

A morte dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego ocorrida em 2004 não cairá no esquecimento, afirmaram manifestantes que participaram nesta sexta-feira (28), em Belo Horizonte, de mais um ato público relacionado à chacina de Unaí. Eles voltaram a cobrar a realização de um julgamento.

O presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais ( AAFIT/MG), João Frazão, disse que sete anos é um tempo de espera muito longo e que a ferida continua aberta para as famílias e para a categoria.

Mais de 200 pessoas, entre fiscais, familiares das vítimas e sindicalistas, compareceram à manifestação, em frente ao Tribunal Regional Federal – TRF 1ª Região, na região central de Belo Horizonte. Helba Soares (viúva de Nelson) e Genir Lage (viúva de João Batista) representaram as famílias.

Para a presidente do sindicato nacional da categoria (Sinait), Rosângela Rassy, a expectativa é de ver, enfim, “o Estado reagindo a uma agressão, até agora sem resposta”.

O Dia Nacional e a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foram criados em 29 de outubro de 2009, quando foi sancionada a Lei 12.064. A data escolhida foi justamente 28 de janeiro, em memória dos servidores mortos em Unaí.

(Foto: Ícaro Monteiro)