Deus, segundo a fé Cristã, ordenou que a terra produzisse vegetação que frutificasse com semente para se multiplicar. E a terra produziu florestas tropicais e matas de todos os tipos e vegetação de todas as formas. E a existência de todos dependem delas. Não mantê-las é decretar o fim de todas as existências.

Agora descobrimos que as florestas tropicais são mais essenciais ainda. Elas estão no fim. Estão sendo devastadas, no Brasil e no mundo.

Nos 16 primeiros anos do século 21, o Brasil logrou interromper a devastação das florestas, principalmente, das florestas tropicais. Mas nos últimos seis anos, desde o golpe de 2016, estamos assistindo ao refluxo na leis e nos procedimentos para a preservação do meio ambiente. Estamos assistindo à retomada e à expansão da devastação de todos os biomas brasileiros: florestas tropicais, pantanal, serrado, manguezais… e todos os demais.

Nestes quatro últimos anos, a acusação é de que a devastação tem sido incentivada pelas políticas governamentais.

E não se pode esquecer o que tais políticas impõem aos quilombolas e aos povos indígenas. Isso quer dizer que tudo está no fim! Nós podemos deter esse fim.

Temos de deter o desmatamento. Deter o fim da floresta, e dos demais biomas. Temos de tratar como terrorismo o ataque doloso contra os biomas. Ainda que isso signifique tratar as medidas tomadas pelo governo, em relação aos biomas, como terrorismo de Estado. E o que está acontecendo com os povos originários, como genocídio.

Nós temos a maior parte da maior floresta tropical. É nossa responsabilidade. Temos de fazer a nossa parte para salvar a Amazônia e os demais biomas, pois devemos isso ao planeta!

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Ariovaldo Ramos é coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e apresentador do programa Daqui pra Frente, toda quarta às 20h, na TVT

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