Cinco novos medicamentos entram na lista de distribuição do Programa Farmácia Popular

A lista de remédios do Farmácia Popular que são distribuídos de graça é composta de 12 medicamentos que combatem a hipertensão e o diabetes (Foto: Arquivo/Agência Brasil) Brasília – Cinco […]

A lista de remédios do Farmácia Popular que são distribuídos de graça é composta de 12 medicamentos que combatem a hipertensão e o diabetes (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Brasília – Cinco novos medicamentos passaram a integrar a lista de remédios encontrados nas unidades do Programa Farmácia Popular – losartana potássica (contra a hipertensão arterial), loratadina (antialérgico), fluoxetina (antidepressivo), clonazepan (ansiolítico) e alendronato de sódio (contra a osteoporose).

De acordo com o Ministério da Saúde, dos cinco medicamentos, apenas o losartana potássica será distribuído de forma gratuita. Os outros quatro terão desconto de 90%. A lista de remédios do Farmácia Popular que são distribuídos de graça é composta de 12 medicamentos que combatem a hipertensão e o diabetes.

Ao todo, 547 unidades administradas pelo governo federal, em 431 municípios brasileiros, fazem a distribuição dos remédios. Na rede privada de farmácias e drogarias, o programa recebe a denominação Aqui Tem Farmácia Popular e oferta gratuitamente 25 medicamentos em 2,5 mil cidades.

Retrovirais

O primeiro medicamento genérico contra aids produzido por um laboratório público brasileiro já está no mercado. O genérico do antirretroviral Tenofovir está sendo produzido pela Fundação Ezequiel Dias, por meio de parceria público-privada (PPP), com o objetivo de reduzir gastos governamentais com medicamentos considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). As informações são da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, cerca de 64 mil pessoas portadoras do vírus da aids e 1,5 mil diagnosticadas com algum tipo de hepatite fazem uso do remédio. Com o genérico do Tenofovir, dez dos 20 antirretrovirais oferecidos pela rede pública são fabricados no Brasil.

Os custos de pesquisa para a produção do medicamento ultrapassaram R$ 25 milhões. A estimativa é que a produção nacional do antirretroviral gere uma economia de cerca de R$ 80 milhões por ano aos cofres públicos

Fonte: Agência Brasil