Assessor de secretário da Segurança de SP critica coronel Telhada por perseguição a jornalista

A atitude do ex-comandante da Rota, coronel Paulo Telhada, de atacar novamente o jornalista André Caramante em seu Facebook, é reprovada pelo promotor Eduardo Dias, assessor especial do secretário de Segurança Pública, Fernando Grella. O repórter da Folha de São Paulo foi obrigado a sair do país após ter publicado matéria que desagradou o militar. Caramante passou a ser ameaçado de morte depois que Telhada incitou seus seguidores no Facebook contra ele. A decisão de sair do Brasil foi tomada quando seus filhos também passaram a ser ameaçados. Ele ficou três meses refugiado no exterior com a família. No último domingo, 16, Caramante avisou aos amigos na rede social, que havia voltado ao país. No dia seguinte, Telhada publicou um post com críticas ao repórter. Novamente seus seguidores atacam o jornalista. Um deles chega a dizer que pode passar o facão. Durante o exílio, Caramante não divulgou o local onde estava refugiado, mas inexplicavelmente, Telhada afirma em seu post que o repórter estava na Europa. Reportagem de Lúcia Rodrigues

A atitude do ex-comandante da Rota, coronel Paulo Telhada, de atacar novamente o jornalista André Caramante em seu Facebook, é reprovada pelo promotor Eduardo Dias, assessor especial do secretário de Segurança Pública, Fernando Grella. O repórter da Folha de São Paulo foi obrigado a sair do país após ter publicado matéria que desagradou o militar. Caramante passou a ser ameaçado de morte depois que Telhada incitou seus seguidores no Facebook contra ele. A decisão de sair do Brasil foi tomada quando seus filhos também passaram a ser ameaçados. Ele ficou três meses refugiado no exterior com a família. No último domingo, 16, Caramante avisou aos amigos na rede social, que havia voltado ao país. No dia seguinte, Telhada publicou um post com críticas ao repórter. Novamente seus seguidores atacam o jornalista. Um deles chega a dizer que pode passar o facão. Durante o exílio, Caramante não divulgou o local onde estava refugiado, mas inexplicavelmente, Telhada afirma em seu post que o repórter estava na Europa. Reportagem de Lúcia Rodrigues