Jornal Brasil Atual – Itanhaém, 1ª edição

Sabesp polui a praia com tubos de concreto da rede de esgoto da cidade (Foto: Divulgação) Caro leitor, você está recebendo o primeiro número do jornal Brasil Atual, edição de […]

Sabesp polui a praia com tubos de concreto da rede de esgoto da cidade (Foto: Divulgação)

Caro leitor, você está recebendo o primeiro número do jornal Brasil Atual, edição de Itanhaém, cujo compromisso é o direito à informação. Ele soma-se a outras dez edições mensais que temos no Estado de São Paulo, entre as quais a da vizinha cidade de Peruíbe – e quem sabe não venha logo a edição de Itariri. De início, o jornal será mensal e abordará, principalmente, os problemas locais, privilegiando os interesses da comunidade e unindo, por meio da informação, as pessoas que nela vivem. Por isso, caro leitor, convidamos você a fazer parte desse novo projeto de comunicação. Leia, discuta, opine, sugira, critique. Enfim, participe. Já a partir da próxima edição, o leitor terá um espaço para dar sua opinião sobre qualquer assunto. Inclusive sobre o nosso projeto. 

Então, mãos à obra. Uma bela reportagem – Pagar Mais e Chorar Menos – nas páginas centrais desta edição mostra como os brasileiros ricos choram de barriga cheia quando têm de pagar imposto. São eles os que mais sonegam e os que mais driblam os tributos. Ainda bem – antes tarde do que nunca – que seus irmãos da Europa estão sendo chamados a colaborar para pôr fim à crise que assola o continente e, em consequência, mundo. 

Já a matéria Que Tristeza! mostra o descaso do governo do Estado com o saneamento básico na cidade. Ele simplesmente quis nos impingir, nos entuchar dezenas de tubos de concreto nas areias de nossas praias. Essas geringonças, de mais de um metro de altura cada uma, foram espalhadas por sete quilômetros de praia e causaram grande impacto visual – é feio pra chuchu – e ambiental. 

Além de poluírem o ar, obrigando-nos a conviver com o mau cheiro que exala desses poços quando o vento sopra a partir do mar, essas tranqueiras podem poluir a praia: a maré alta ou a erosão marinha simplesmente podem botá-las a pique. Claro, o governo do Estado contou com a ausência da voz do ambientalista e pacifista engajado Ernesto Zwarg, que nos deixou em agosto de 2009 (também ele motivo da reportagem da página 6), mas não contava com um punhado de gente boa de briga como o pessoal da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a vereadora Regina, entre outros. Agora, a Sabesp, a empresa do Estado às voltas com o mal feito, tem prazo para acabar com o que começou. Mas é bom ficar de olho. É isso. Boa leitura!

Confira o jornal em PDF.