Google tira do ar série sobre ‘Veja’; em Goiás, ‘CartaCapital’ some das bancas

O senador Demóstenes tinha estreita relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira (Foto: Antonio Cruz/ABr) Dois casos envolvendo meios de comunicação deram o que falar hoje. O Google tirou do ar […]

O senador Demóstenes tinha estreita relação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Dois casos envolvendo meios de comunicação deram o que falar hoje. O Google tirou do ar a série “O Caso de Veja”. Seu autor, o jornalista Luis Nassif, atribui o movimento a “alguma manobra dos personagens em questão”. Nassif coloca à disposição um PDF da obra e sugere a divulgação até que consiga apurar o que de fato ocorre com o portal de buscas. Acesse aqui.  Já a CartaCapital recebeu informações sobre um “sumiço”  da revista em Goiás – a edição desta semana traz na capa reportagem sobre influência do bicheiro Carlinhos Cachoeira no estado e suas relações com o senador Demóstenes Torres e o governador Marconi Perillo.

“O Caso de Veja” denuncia o jornalismo praticado pela cúpula da revista. Nassif foi muitas vezes desencorajado a prosseguir com o levantamento. E hoje é alvo de ações judiciais sobre o assunto. 

O material está disponível desde 2008. A remoção do conteúdo se deu dias depois de o jornalista ter postado em seu blog denúncias de que o diretor da sucursal de Brasília da revista, Policarpo Júnior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira mantinham relações suspeitas. Grampos feitos pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, que culminou com a prisão do bicheiro e a exposição de sua ligação com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), apontam quase 300 chamadas telefônicas entre Cachoeira e o editor em um intervalo de seis meses.

“O caso Carlinhos Cachoeira praticamente veio para confirmar tudo o que eu havia colocado na série anteriormente”, disse Luis Nassif ao Portal Imprensa.

No caso de CartaCapital, a revista informou que recebe desde a manhã de ontem (1º) mensagens sobre a dificuldade de encontrar a edição desta semana nas bancas da capital goiana. ” A fotocópia da matéria custa cinco reais, quer que eu reserve? Não tenho mais como tirar outra, porque a tinta da máquina acabou”, disse a vendedora de uma revistaria.

Com informações do site Luis Nassif OnlIne e do Portal Imprensa