são paulo

Servidor com nível universitário rejeita incorporação de benefícios

Para sindicato, proposta da administração Fernando Haddad prejudica funcionários mais antigos

São Paulo – Servidores municipais de São Paulo, reunidos em assembleia na noite de ontem (9), rejeitaram proposta da prefeitura para alterar a forma de remuneração de funcionários especializados com nível universitário nas áreas de
desenvolvimento urbano, administração, orçamento e finanças, informações técnica cultural e desportiva e assistência social.

Com a mudança sugerida, esses servidores teriam incorporados aos seus salários as gratificações do funcionalismo, como o quinquênio e a sexta parte (valor adicional pago após 20 anos de trabalho). Com isso, os servidores com mais tempo de casa poderão ter perdas ou salários congelados até o final da gestão, em 2016.

“Nesse momento a proposta não atende o desejo dos trabalhadores, ela é parcial e segrega a categoria ao colocar os trabalhadores com menos tempo de casa contra os mais antigos. Queremos que sejam atendidas as reivindicações de todo o coletivo”, afirma o dirigente do Sindsep Sérgio Antiqueira.

Segundo o sindicalista, representantes do governo se comprometeram a apresentar na próxima segunda (14) uma proposta também para os servidores de saúde, para as carreiras de nível técnico e universitário. A próxima reunião entre os sindicalistas e representantes da prefeitura, pelo Sistema de Negociação Permanente (Sinp), está marcada para o dia 24. Até lá, os trabalhadores realizam assembleias nos locais de trabalho.

O impasse foi criado, o governo apresentou a proposta e nós recusamos. Agora que temos esclarecimentos em relação às regras e uma proposta mais explícita podemos começar um debate a fim de envolver todos os trabalhadores nessa discussão”

Nos últimos dez anos, os salários dos servidores municipais foram reajustados quatro vezes em 0,01% e três vezes em 0,1%, totalizando 0,35% de reajuste desde 2003.

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