Reação

Servidores federais terão reunião com representantes do governo na próxima quarta-feira

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) cede a pressão de servidores em meio ao aumento do movimento dos trabalhadores da rede federal de educação

Divulgação/Sinasefe
Divulgação/Sinasefe
Federação dos trabalhadores avalia que "governo convocou reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente após grande pressão dos servidores

São Paulo – Representantes dos servidores federais e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reúnem na próxima quarta-feira (10), às 14h30, para discutir as propostas de reajuste dos benefícios e da recomposição salarial para este ano. Os funcionários reivindicam recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,33%, dependendo da categoria, além da reestruturação das carreiras técnico-administrativas e de docentes. Já o governo oferece auxílio- alimentação de R$ 1 mil, R$ 215 em auxílio-saúde e R$ 484 de auxílio-creche, sem correção salarial.

“Após grande pressão do Fonacate, Fonasefe e centrais sindicais, solicitando respostas sobre a implementação do reajuste dos benefícios e a recomposição salarial dos servidores públicos federais em 2024, o governo convocou reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).

Na última quarta-feira (3), servidores fizeram atos, protestos e paralisações em diversas partes do país. O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação teve como objetivo chamar atenção para a insatisfação da categoria em relação às negociações com o governo. Além dos reajustes, eles pediram a recomposição do orçamento das instituições e a revogação de decretos, medidas provisórias e instruções normativas dos governos anteriores.

Greve dos servidores da Educação

Em meio à mobilização dos servidores cresce a adesão de professores e trabalhadores de institutos e universidades federais na greve nacional convocada por sindicatos dos trabalhadores da educação. A categoria reivindica a recomposição salarial com as perdas inflacionárias dos últimos anos, que variou de 22% a 34%. E também a reestruturação das carreiras, além da revogação de normas aprovadas nos governos anteriores, que pioraram as condições de trabalho.

Esse conjunto se soma aos servidores técnico-administrativos das universidades federais, em greve desde 11 de março. E também aos servidores da educação básica e técnica federal, que entraram em greve nesta segunda-feira (8), segundo o Sinasefe.

O MGI apresentou em fevereiro proposta de reajuste de 9%, dividido entre os anos de 2025 e 2026, e de reajuste do vale-alimentação, assistência saúde e auxílio-creche. E concedeu em 2023 reajuste linear de 9%, o primeiro em oito anos.

Redação: Cida de Oliveira – Edição: Helder Lima