em movimento

Servidores do IBGE iniciam greve por valorização e mudanças na gestão

© reprodução Servidores do IBGE em ato de campanha: salários defasados e condições precárias de trabalho Brasília – Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começam hoje (26) […]

© reprodução

Servidores do IBGE em ato de campanha: salários defasados e condições precárias de trabalho

Brasília – Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começam hoje (26) uma greve em defesa de democratização interna da gestão e valorização do corpo funcional. A paralisação coincidirá com a divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro semestre de 2014, previstos para serem apresentados sexta-feira (30), no Rio de Janeiro.

De acordo com uma das diretoras da Associação de Servidores do IBGE, Ana Magni, a categoria reivindica aumento do orçamento, para atender às metas de planejamento, a contratação de 4 mil servidores e equiparação salarial a funcionários de outros órgãos, como o Banco Central e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

“Temos milhares de vagas que precisam ser recompostas, aposentadorias crescentes, trabalho precário e temporário na ponta, que precisamos substituir, além de recomposição de salários condizentes com outros órgãos do Ministério do Planejamento”, disse ela.

Os servidores também cobram participação nas decisões de gestão e democracia interna. “Reivindicamos participar das decisões sobre o futuro da instituição, nos moldes de outros órgão que têm um congresso institucional que pensa, debate e escolhe seus dirigentes”. Segundo Ana, a ideia é escolher gestores que não fiquem “à mercê de intempéries políticas e econômicas”.

“Queremos democratização da instituição, eleições para presidente, para chefia das unidades estaduais e coordenações e congresso institucional que debata toda a situação da instituição e como superá-la”, acrescentou Magni.

Sobre a divulgação do PIB, ela disse que não é possível prever o impacto do movimento dos servidores sobre a publicação, que está em estágio avançado. “Não sabemos ainda a intensidade e o ritmo da greve”, afirmou.

Devem paralisar as atividades funcionários de Alagoas, do Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Paraíba, do Rio Grande do Norte, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e unidades do Rio de Janeiro. Novas assembleias estão previstas ao longo desta semana.