Químicos do ABC realizam assembleia para avaliar aumento de 8% nesta 6ª
São Paulo – Trabalhadores na base do Sindicato dos Químicos do ABC reúnem-se nesta sexta-feira (5) para analisar proposta das empresas para a campanha salarial. A oferta foi de 8% […]
Publicado 03/11/2010 - 13h48
São Paulo – Trabalhadores na base do Sindicato dos Químicos do ABC reúnem-se nesta sexta-feira (5) para analisar proposta das empresas para a campanha salarial. A oferta foi de 8% de reajuste para quem ganha até R$ 6.276 e um valor fixo para os de remuneração superior. O piso salarial e a participação nos lucros ou resultados (PLR) também teriam elevação. Há ainda a extensão de cláusulas da convenção coletiva para trabalhadores em relações homoafetivas.
A última rodada das negociações foi realizada na sexta-feira (29) e a discussão girou em torno dos índices econômicos e alguns ajustes pontuais nas cláusulas sociais. O Sindicato dos Químicos do ABC representa os trabalhadores das indústrias químicas, petroquímicas, farmacêuticas, de plástico, de tintas e vernizes, de resinas sintéticas e colas e de explosivos que ficam nas sete cidades da região do ABC.
Os principais itens da proposta que será apresentada aos trabalhadores são os seguintes:
- Reajuste de 8% até o teto de R$ 6.276,71, acima desse valor, fixo de R$ 502,14 ( o que equivale a 2,82% de aumento real, estimando o INPC-IBGE acumulado em 5,4%)
- Piso Salarial: reajuste de 9,2%, passando de R$ 815,00 para R$ 890,00 (o que equivale a 3,96% de aumento real);
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR): reajuste de 10% no valor mínimo, passando de R$ 600,00 para R$ 660,00 (4,72% de aumento real)
- A garantia de extensão de todos os benefícios da convenção coletiva para os trabalhadores e trabalhadoras que estejam em relações homoafetivas
- A recomendação que as empresas busquem aderir à prorrogação da licença-maternidade para 180 dias