Químicos querem país que respeite os trabalhadores

São Paulo – O coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Plásticas de São Paulo e região, Osvaldo Bezerra, salientou a importância de reunir atividades culturais, políticas […]

São Paulo – O coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Plásticas de São Paulo e região, Osvaldo Bezerra, salientou a importância de reunir atividades culturais, políticas e reflexivas no 1º de maio da CUT. “Há o momento em que a gente reafirma a pauta dos trabalhadores que é de desenvolvimento sustentável e pela inclusão social em um Brasil que respeita os trabalhadores”, apontou em entrevista à Rádio Brasil Atual.

As atividades realizadas ao longo de toda a semana que antecedeu o domingo de 1º de maio, vieram em “boa hora”, acredita Bezerra. “(A programação) resgata a origem tradicional do Brasil mesmo, de suas fundações, considerando a contribuição fundamental que a África tem na cultura brasileira”, avalia.

Bezerra afirma que o momento de crescimento brasileiro deve abrir novas perspectivas na saúde, na educação e demanda uma “agenda mundial, mas principalmente preocupada com a situação do nosso povo”.

Campanha salarial

As campanhas salariais do primeiro semestre do Sindicato dos Químicos devem ser encerradas na próxima semana, informa Bezerra. Apesar do “jogo difícil dos patrões”, as negociações terminam em “situação boa de recuperação de salário, de perdas inflacionárias e de aumento real, além de outras vantagens aos trabalhadores”, destaca.

No segundo semestre, a expectativa é de uma forte campanha no setor de cosméticos e química de base. Entre as principais bandeiras estão redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e recomposição salarial, cita Bezerra. “Esperamos que (a negociação) avance em pautas que os farmacêuticos já conseguiram que é redução para 40 horas semanais, mas em outros setores ainda é 44.”

 

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