São Paulo – Os trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram hoje (14), em assembleia, manter a greve iniciada no dia 6 por reajuste salarial de 12%, tíquete-alimentação de R$ 400 e pagamento das horas gastas no deslocamento de casa para o canteiro de obras. Amanhã (15) haverá audiência de conciliação entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom) e a direção do Comperj, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e Madeira (Conticom/CUT), Cláudio Gomes, lamentou a dificuldade de negociação. “Esperamos que o patronato apresente uma proposta condizente com as expectativas dos trabalhadores que possa ser levada para análise na assembleia marcada para o dia 19.” 

A construção do Comperj, considerada a maior obra a ser realizada pela Petrobras, integra o Programa de Aceleração do Acrescimento (PAC).