Mutirão por vagas causa filas no centro de São Paulo. Atendimento vai até sexta
Primeira candidata chegou na noite de domingo e passou a noite no local. Conseguiu trabalho de faxineira. São aproximadamente 10 mil vagas
Publicado 16/05/2022 - 16h53
São Paulo – Milhares de trabalhadores fizeram fila, desde as primeiras horas desta segunda-feira (16), para se cadastrar na sétima edição do chamado Mutirão do Emprego. Promovido pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo e pela UGT, o mutirão tem parceria com os governos municipal e estadual e do chamado Sistema S. Alguns dormiram no local, o Vale do Anhangabaú, no centro da capital. Roseli, a primeira pessoa da fila, chegou às 19h do domingo, vinda de Itaquera, na zona leste da capital, para conseguir uma vaga de faxineira. O atendimento prossegue até a próxima sexta-feira (20).
Existe uma oferta de aproximadamente 10 mil vagas, em diversas áreas, no comércio e nos serviços, principalmente em telemarketing. É preciso levar documentos pessoais e currículo – na área interna, deve-se usar máscara. A sede do sindicato fica na Rua Formosa, 99, perto da estação Anhangabaú do metrô. O atendimento é feito das 8h às 17h. Depois de triagem, o candidato pode ser encaminhado a entrevistas ou cursos de qualificação profissional.
É o primeiro mutirão organizado presencialmente desde o início da pandemia. Na última edição presencial, 8.500 candidatos concorreram a 4 mil vagas. Assim, nas quatro edições presenciais, houve oferta de quase 23 mil vagas, para um universo próximo de 80 mil pessoas. Só parte foi preenchida, o que reforça a necessidade da qualificação. “A meu ver, é um dos instrumentos mais poderosos de solidariedade”, afirma o presidente do sindicato e da UGT, Ricardo Patah.
Hoje, foram atendidas 1.300 pessoas. No segundo dia, amanhã, haverá atendimento para candidatos que já receberam senhas, e os demais na medida da capacidade de atendimento. E assim continuará até sexta, com aproximadamente 1.200 por dia.