São Paulo – Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista fazem assembleia na próxima sexta-feira (10). Ainda sem avanço na negociação, o sindicato da categoria (Sindmotoristas) afirma que poderá haver greve em São Paulo caso as empresas não apresentem, até lá, uma proposta de reajuste salarial considerada satisfatória. Uma oferta de 10% já foi rejeitada – eles reivindicam 12,47%, entre outros itens. A data-base é 1º de maio.

“A postura do setor patronal e poder público tem sido lamentável e desrespeitosa. Há meses estamos tentando o diálogo, agindo na boa fé e tentando de todas as formas mostrar a necessidade de um reajuste salarial que atenda aos anseios e necessidades dos trabalhadores”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso). Ele assumiu o cargo nesta semana porque o titular, o deputado federal Valdevan Noventa (PL-SE), se licenciou para disputar a reeleição.

Os trabalhadores do transporte ameaçavam parar já na última segunda-feira (6), mas suspenderam a paralisação após intermediação do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Desde então, as negociações foram retomadas. “A categoria está disposta a cruzar os braços e deflagrar a greve da categoria. A cidade de São Paulo vai parar”, disse Sorriso. A assembleia dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo será realizada à tarde, diante da sede do sindicato, na Liberdade, região central.

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