Caged

Maio tem perda de 72 mil vagas formais, mais da metade em serviços

Saldo negativo supera 448 mil empregos com carteira em 2016 e se aproxima de 1,8 milhão em 12 meses

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Serviços teve redução de 36 mil empregos formais no mês passado; melhor desempenho foi de agricultura (43 mil)

São Paulo – O mês de maio manteve o movimento de queda no estoque de empregos com carteira assinada. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo entre contratações (1.209.991) e demissões (1.282.606) foi negativo em 72.615 postos de trabalho. O resultado foi melhor, no entanto, do que o mês de maio do ano passado, quando 115.559 vagas formais foram fechadas. No acumulado em 2015, a redução foi de 448.011 empregos. Nos últimos 12 meses completados no mês passado, de 1.781.906. Com o resultado, o estoque da ocupação com registro em carteira de trabalho alcançou 39.244.949 trabalhadores no país.

Segundo o Caged, a agricultura teve saldo positivo de 43.117 postos de trabalho no mês, melhor do que em abril (8.051) e do que em maio de 2015 (28.362). O crescimento, segundo o Ministério do Trabalho, se deve à sazonalidade ligada ao cultivo do café, principalmente nos estados de Minas Gerais, responsável por 20.308 postos, e São Paulo, com saldo de 4.273 vagas.

O setor de administração pública também teve saldo positivo, com criação de 1.391 postos. Mas houve quedas importantes na construção civil (menos 28.740 vagas em maio) no comércio (menos 28.885), na indústria de (menos 21.162) e em serviços (menos 36.960).

Dados estaduais

O resultado do Caged foi positivo em Minas Gerais (9.304), Espírito Santo (1.226), Mato Grosso do Sul (562), Goiás (153) e Acre (147). Nos demais estados, houve queda. No Rio Grande do Sul foi registrada a maior retração (-15.829), influenciado pelo fator sazonal da agricultura (-3.723 postos). Houve ainda diminuição de vagas em São Paulo (-12.177 postos) e no Rio de Janeiro (-15.688).