Prestes a completar um mês, greve dos metroviários mantém impasse

São Paulo – Em greve desde 12 de dezembro, os funcionário do metrô do Distrito Federal ainda não conseguiram nenhuma resposta do governo distrital para as reivindicações. De acordo com […]

São Paulo – Em greve desde 12 de dezembro, os funcionário do metrô do Distrito Federal ainda não conseguiram nenhuma resposta do governo distrital para as reivindicações. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal, o acordo coletivo de trabalho não vem sendo cumprido pelo governo e nem pelas empresas terceirizadas. A categoria tem assembleia marcada para esta terça-feira (10), a partir das 20h.

Segundo o secretário de Relações Intersindicais do Sindmetrô-DF, Luciano Soares Costa, até o momento nem o governo nem as empresas sinalizaram por uma reunião para se estabelecer um acordo. “O coordenador do sindicato (Israel Almeida Pereira) foi ao Ministério Público para tentar que a promotora intervenha e marque uma reunião entre as partes”, disse.

O sindicalista afirmou que a greve tem a adesão de 90% a 95% dos trabalhadores. “Estamos reivindicando aquilo que a empresa (terceirizada) e o governo não cumpriram em referência a cláusulas acordadas, em sua maioria financeiras. O governo alegou insuficiência de verbas por estar em início de mandato e as empresas reclamaram da falta de estrutura”, disse Costa.

O metrô do Distrito Federal existe há 21 anos, mas a malha instalada é considerada pequena e insuficiente, com aproximadamente 45 quilômetros de extensão. Os sindicalistas reclamam constantemente da terceirização de serviços, alegando irregularidades nas contratações.

Em nota divulgada na última quinta-feira (5), a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal diz que o Ministério Público sugere ação para “buscar” e não “garantir” a equalização de direitos com outras empresas públicas do Distrito Federal. “A análise das negociações deve ser feita até o final do exercício, período que ainda não foi atingido, visto que a próxima data base é em abril”, diz o Metrô, que ajuizou dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Sem acordo nas audiências de conciliação, o TRT determinou um efetivo mínimo para atender a população e marcou julgamento para o próximo dia 24.