Metalúrgicos do setor de fundição conquistam licença-maternidade de 6 meses

Trabalhadores e empresários continuam negociações de cláusulas econômicas

Rodada de negociação FEM-CUT/SP e Fundição (Foto: Mídia Consulte/Divulgação)

São Paulo – A Federação Estadual dos Metalúrgicos de São Paulo (FEM/CUT) fechou acordo na quarta-feira (1º) com a bancada patronal do setor de fundição, para ampliar a licença-maternidade das trabalhadoras metalúrgicas de quatro para seis meses (180 dias). A rodada de negociação aconteceu em São Bernardo do Campo.

A nova cláusula, que respeitará a redação do programa e lei que beneficia a mãe trabalhadora, fará parte da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que segue em negociação de outros itens. Entretanto, a cláusula já está valendo desde o dia 1º.

FEM e a bancada patronal voltam a se reunir na sexta-feira (3) para discutir propostas econômicas para a categoria. Valmir Marques, presidente da federação, está confiante em ter um acordo na próxima reunião. “Ficamos felizes que, além do G3, a Fundição também estenderá às trabalhadoras metalúrgicas a licença de seis meses. Fecharemos um bom acordo”, frisa.

Na semana passada, a bancada patronal de fundição ofereceu 6,53% (INPC + 2,5% de aumento real) – mesma proposta apresentada no ano passado – e foi reprovada pelos trabalhadores na mesa de negociação.

Estão em campanha salarial cerca de 15 mil metalúrgicos nas empresas de fundição na base da FEM-CUT/SP em todo Estado.