Negociações

Bancários aguardam retomada das negociações e afirmam que greve se intensificou

Em São Paulo, categoria decide em assembleia manter paralisação, que completa duas semanas

Sindicato dos Bancários de SP

Segundo dados da Contraf, foram fechadas 11 mil agências em todo o Brasil

São Paulo – Ainda na expectativa de retomada das negociações, os bancários completam amanhã (2) duas semanas de greve nacional. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), hoje (1º) foram fechadas 11.016 agências e centros administrativos em todo o país – para o presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, já é a maior paralisação em 20 anos.

Na base do sindicato de São Paulo, Osasco e Região, o movimento atingiu aproximadamente 29 mil trabalhadores e 733 locais (717 agências e 16 centros administrativos. A entidade realizou assembleia hoje à tarde, na quadra do sindicato, na região central, ratificando a manutenção do movimento.

A única proposta até agora foi apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) há quase um mês, em 5 de setembro, após cinco rodadas de negociação: 6,1% de reajuste, índice que não contempla aumento real (acima da inflação acumulada em 12 meses, até agosto). A oferta foi rejeitada pelas assembleias, que aprovaram o início da greve no dia 19.

Entre outros itens, os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (incluindo 5% de aumento real) e pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) equivalente a três salários  mais R$ 5.553,15.