Químicos da CUT em São Paulo esperam proposta de reajuste salarial no dia 31

Com data-base em 1º de novembro, categoria reivindica 6% de aumento real

São Paulo – Os trabalhadores no setor químico ligados à CUT no estado de São Paulo esperam até o próximo dia 31 pela apresentação de uma proposta financeira por parte da Ceag-10 (Comissão de Estudos e Assessoria do Grupo 10) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Com data-base em 1º de novembro, eles reivindicam reajuste com base na variação do INPC em 12 meses mais 6% de aumento real, o que resulta em aproximadamente 13%. Segundo o secretário-geral da Fetquim, federação dos trabalhadores, Arlei Medeiros da Mata, em reunião realizada na última quarta-feira (19), o grupo patronal ficou de apresentar uma proposta financeira no na segunda-feira (31).

Quanto à reivindicação de redução da jornada para 40 horas semanais, os representantes dos trabalhadores tiveram resposta negativa de imediato. “O patronal disse que não negocia. A alternativa é negociar por empresa”, afirmou o sindicalista, lembrando que todo o setor farmacêutico (em torno de 40 mil trabalhadores na base cutista) já opera no sistema de 40 horas. Os sindicatos ligados à central em São Paulo (ABC, Campinas-Osasco-Vinhedo, Jundiaí, São José dos Campos e São Paulo) reúnem, segundo Arlei, 182 mil trabalhadores.

Bancários

Os bancários (confederação, federações e sindicatos) e a Federação Nacional dos Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram nesta sexta-feira (21) a convenção coletiva de trabalho referente ao período 2011/2012. O acordo prevê reajuste salarial de 9%, sendo 1,5% de aumento real, além de participação nos lucros ou resultados (PLR) maior – cuja antecipação deverá ser paga em até dez dias – e aumento de 12% no piso da categoria. Na segunda (24) e terça (25), serão assinados acordos específicos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, respectivamente.