Cartas da edição 63 – agosto/2011

Fernando Morais Eu troco todos os livros de Fernando Morais por um só, dele mesmo: Corações Sujos. Só quero saber quando o Brasil vai pagar estas contas: roubo, confisco, perseguição […]

Fernando Morais

Eu troco todos os livros de Fernando Morais por um só, dele mesmo: Corações Sujos. Só quero saber quando o Brasil vai pagar estas contas: roubo, confisco, perseguição política e religiosa, sequestro, morte, prisão irregular, ilegal, arbitrária, escravidão, agressão física e psíquica, xenofobia e racismo contra os imigrantes japoneses de 1908 até os dias atuais. O Brasil vai pagar um dia pelos crimes do Dops do estado de São Paulo.
Eugênio Issamu Kishi, Paulista (PE)

Desculpe, Morais, mas em Cuba hoje há banguelas, pessoas com fome e sem emprego. Há também uma concentração de pessoas nas cidades. Os jovens não querem plantar mais, como em toda a América Latina e em todo o mundo. A juventude está, além de fortemente influenciada pelo que vem de Miami, sem perspectivas diante das dificuldades e erros do regime. Eu sou castrista, mas o regime comete erros toscos, como a demora em permitir os pequenos negócios e a redução dos empregos públicos. Os salários em pesos cubanos não bastam para a alimentação dos primeiros dez dias do mês. Muitos idosos estão nas ruas vendendo amendoim porque as aposentadorias seguem a lógica dos salários, e não dão para nada. Como comunista e latino-americanista, fascina-me a altivez com que Cuba prossegue enfrentando o Golias do Norte, mas é preciso acelerar urgentemente as mudanças.
Claudio Zani, Rio de Janeiro (RJ)

Crise na Europa

Só pra esclarecer, a Democracia Real Já e o movimento 15-M, apesar de próximos, são distintos. A DemocraciaRealYá!­ é uma plataforma na internet que convocou a manifestação nas ruas do dia 15 de maio, mas o movimento popular das acampadas nas praças se estruturou de outra maneira, e a isso se convencionou chamar de Movimento 15-M. Importante não confundir as duas coisas porque, na prática, estão seguindo caminhos próprios.
João Rafael Diniz, São Paulo (SP)

Obstinados ciclistas

Eu gostava muito de pedalar. Sempre ia do centro de São Paulo até o Largo 13, em Santo Amaro. Agora tenho medo, pois os motoristas não respeitam a gente nem andando na calçada. Vou sempre pedalar nas praias de Bertioga, onde não tem trânsito. E também já passei dos 60, e todo cuidado é pouco. Puxo minha carroça pelo Centro com muito cuidado e, mesmo assim, já tentaram me atropelar na rua, sem contar as vezes que sou xingado. Não ligo, pois meu santo é forte e preciso vencer sempre. Mesmo tendo de matar dois leões por dia.
José Aguiar, São Paulo (SP)

Em complemento à reportagem “Obstinados ciclistas” (edição 62), informo que há outras cidades com soluções semelhantes às existentes na Europa – por exemplo, Blumenau, em Santa Catarina, cidade de onde venho. Para obter mais informações visitem: http://ww2.mobilicidade.com.br/sambablumenau/home.asp
Fábio Marcelo Depiné, Brasília (DF)

Guimarães Rosa

Muito bom. Adorei. Cordisburgo merece tamanho reconhecimento. Estão de parabéns. Abraços de um contador de estórias, Miguilim.
Stenyo Felix, Nova Lima (MG)

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